Encontro entre Bernadete e a Virgem Maria.
Também
conhecida como Santa Maria Bernadete e Santa Bernadete Soubirous, ela nasceu em
7 de janeiro de 1844 em Lourdes, França. A mais velha de seis filhos de uma
família muito pobre chefiada por Francois e Louise Casterot.Ela serviu como
empregada de 12 aos 14 anos. Depois foi pastora de ovelhas.
Em
11 de fevereiro de 1858, mais ou menos na época de sua primeira comunhão ela
recebeu uma visão da Virgem; sua descrição de como foi pode ser lida abaixo.
Ela recebeu 18 novas visões nos próximos cinco meses e foi levada a uma fonte
de água que curava.
Ela
mais tarde mudou-se para uma casa do Convento das Irmãs de Nevers em Lourdes
onde ela vivia, trabalhava, aprendeu a ler e a escrever. As irmãs cuidavam dos
doentes e indigentes e quando Bernadete fez 22 anos foi admitida na Ordem.
Sempre muito doente ela morreu enquanto orava a Virgem Maria.
Faleceu
em 16 de abril de 1879 em Nevers, França.
O
corpo de Maria Bernadete permanece incorruptível.
Foi
canonizada pelo Papa Pio XI em 1933.
Desde
que apareceu a Santa Bernadete em 1858, mais de duzentos milhões de pessoas
visitaram o Santuário de Nossa Senhora de Lourdes.
Sua
festa é celebrada no dia 16 de abril.
Na
França, é celebrada no dia 18 de fevereiro.
A Aparição em
Lourdes
“Eu
tinha ido com duas outras meninas na margem do rio Gave quando eu ouvi um som
de sussurro. Olhei para as arvores e elas estavam paradas e o ruído não eram
delas. Então eu olhei e vi uma caverna e uma senhora vestindo um lindo vestido
branco com um cinto brilhante. No topo de cada pé havia uma rosa pálida da
mesma cor das contas do rosário que ela segurava. Eu queria fazer o sinal da
cruz, mas eu não conseguia e minha mão ficava para baixo. Aí a senhora fez o
sinal da cruz ela mesma e na segunda tentativa eu consegui fazer o sinal da
cruz embora minhas mãos tremessem. Então eu comecei a dizer o rosário enquanto
ela movia as contas com os dedos sem mover os lábios.
Quando
eu terminei a Ave Maria, ela desapareceu.
Eu
perguntei as minhas duas companheiras se elas haviam notado algo e elas
responderam que não haviam visto nada. Naturalmente elas queriam saber o que eu
estava fazendo e eu disse a elas que tinha visto uma senhora com um lindo
vestido branco, embora eu não soubesse quem era. Disse a eles para não dizer
nada sobre o assunto porque iriam dizer que era coisa de criança. Voltei no
domingo ao mesmo lugar sentindo que era chamada ali.
Na
terceira vez que fui à senhora reapareceu e falou comigo e me pediu para
retornar todos os próximos 15 dias. Eu disse que viria e então ela disse para
dizer aos padres para fazerem uma capela ali. Ela me disse também para tomar a
água da fonte. Eu fui ao rio que era a única água que podia ver. Ela me fez
realizar que não falava do rio Gave e sim de um pequeno fio d’água perto da
caverna. Eu coloquei minhas mãos em concha e tentei pegar um pouco do liquido
sem sucesso. Aí comecei a cavar com as mãos o chão para encontrar mais água e
na quarta tentativa encontrei água suficiente para beber. A senhora desapareceu
e fui para casa.
Voltei
todos os dias durante 15 dias e cada vez, exceto em uma Segunda e uma Sexta a
Senhora apareceu e disse-me para olhar para a fonte e lavar-me nela e ver se os
padres poderiam fazer uma capela ali. Disse ainda que eu deveria orar pela
conversão dos pecadores. Perguntei a ela, varias vezes, o que queria dizer com
isto, mas ela somente sorria. Uma vez finalmente, com os braços para frente,
ela olhou para o céu e disse-me que era a Imaculada Conceição. Durante 15 dias
ela me disse três segredos que não era para revelar a ninguém e até hoje não os
revelei”.
De
uma carta de Santa Bernadete.
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